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23/05/2025Integrantes do Programa Brasil Saudável – unir para cuidar iniciaram, na terça-feira (20), a oficina de microplanejamento em Rio Branco, no Acre. A iniciativa reúne gestores locais e sociedade civil para colaborar na elaboração de estratégias para alcançar as metas de eliminação de infecções e doenças nas cidades prioritárias do estado. Rio Branco é a segunda capital a realizar a atividade. Em fevereiro deste ano, a delegação do Programa iniciou o microplanejamento em Roraima.
Durante a abertura, o diretor substituto do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS), Artur Kalichman, ressaltou a importância de ter representantes de vários setores na oficina para contribuir na elaboração de ações efetivas no estado. “Marcamos um compromisso político com o Acre para que as estratégias aqui elaboradas possam ser, de fato, implementadas”.
Por sua vez, o promotor de justiça Juleandro Oliveira abordou o projeto TXAI – Atuação do Ministério Público do Acre na Defesa dos Povos Indígenas. “Há um equívoco de que, se tratando da população indígena, a responsabilidade é apenas do Governo Federal”, alertou. A mesa de abertura também contou com representantes da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde do Acre, do Conselho Estadual de Saúde, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Acre e da sociedade civil.
Articulação dos movimentos sociais
Por solicitação dos movimentos sociais após a experiência da primeira oficina em Roraima, o Programa viabilizou, na segunda-feira (19), um espaço de diálogo e articulação das sociedades civis locais e nacionais para a construção coletiva de agenda estratégica e plano de incidência política no âmbito das ações do Brasil Saudável.
Segundo o coordenador e fundador do Movimento Acreano das Pessoas em Situação de Rua (Mapsir), Hudson Nunes, essa oficina é essencial para pessoas que são invisibilizadas na sociedade. “Uma oficina Brasil Saudável é tudo o que nós queremos, que as pessoas em situação de rua tenham, principalmente, saúde mental, física e dignidade acima de tudo”.
Já o representante do Movimento de Reintegração das Pessoas atingidas pela Hanseníase (Morhan), Bil Souza, afirmou que o Programa está trazendo esperança de dias melhores. “A expectativa que temos é colocar na prática o que está escrito para este Programa, para alcançarmos os objetivos até 2030”, explicou.
Ministério da Saúde
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