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23/05/2025O Ministério da Saúde — por meio do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e ISTs (Dathi/SVSA/MS) — realizou uma visita técnica ao município de Belém, no Pará, com o objetivo de monitorar e apoiar a implementação do Circuito Rápido de Aids Avançada no estado. O encontro foi realizado em articulação com a Secretaria Estadual de Saúde do Pará (SESPA), coordenações municipais e serviços de saúde especializados.
O Circuito Rápido de Aids Avançada propõe um pacote de estratégias que visam a priorização do cuidado de pessoas vivendo com HIV com doença avançada. Dentre as ações, estão a oferta de testes point of care para triagem, diagnóstico e tratamento oportuno de tuberculose e meningite criptocócica, além da reorganização dos fluxos e fortalecimento da rede assistencial em saúde. Essa é uma estratégia fundamental para diminuição da mortalidade precoce por aids no Brasil.
Para o coordenador-geral de Vigilância de HIV e Aids (CGHA/Dathi), Artur Kalichman, a visita técnica ao Pará reafirma a potência do Circuito Rápido de Aids Avançada como estratégia para salvar vidas e fortalecer a resposta ao HIV e à Aids em todo o país. “A iniciativa reforça o compromisso do Ministério da Saúde com uma resposta articulada, humanizada e baseada na escuta, reconhecendo o protagonismo dos territórios e populações historicamente afetadas pela epidemia”.
A ação contou com a participação de consultores(as) técnicos(as) da CGHA/Dathi, Roseanne Nunes Barbosa Nadler, Tayrine Huana de Sousa Nascimento, Ronaldo Campos Hallal, do consultor da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas (CGTM/Dathi/SVSA/MS), Artemir Coelho de Brito, da representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), Aranaí Guarabyra e da representante da Aids Healthcare Foundation (AHF Brasil), Mauritânia Fernandes Coelho Pereira.
Articulação com a sociedade civil
Durante a visita, foram realizadas reuniões técnicas com gestores(as), visita aos serviços Casa Dia, Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (Uredipe) e Hospital Universitário Barros Barreto. De acordo com o coordenador-geral da CGHA, foi priorizada a realização de reunião ampliada com diversas representações da sociedade civil, marcando um momento estratégico de escuta e construção coletiva.
“Esse momento foi fundamental para ouvir demandas, identificar barreiras, potencializar alianças e incluir as representações da sociedade civil no processo de construção e pactuação de estratégias locais”, informou Artur Kalichman.
Estiveram presentes no encontro representantes do Fórum Paraense de ONG/Aids, Redes+, RNP+ Pará, Grupo Paravidda, Arte pela Vida, Coletivo Coisa de Puta, Afro Pará, Juventude Quilombola, Ribeirinhos e Pescadores, Povos de Matriz Africana, Pastoral da Aids – CNBB Norte 2, Grupo Olivia, Grupo de Apoio Mãos Solidárias, Grupo de Apoio Solidariedade, ASDAVIDAS, Mães da Resistência, Associação Humanitas da Amazônia, Família Hope (movimento de pessoas transgênero e suas famílias), Rede Estadual de Jovens e Adolescentes Vivendo com HIV/Aids, Rede de Juventude Afetada pela Tuberculose (RJAT), Associação de Moradores e Produtores Quilombolas de Guajará-Miri, Coalisão Mais Brasil, Rede Paraense de Pessoas Trans, Instituto Social Moara e Grupo Despertar.
Ministério da Saúde
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