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23/05/2025O Ministério da Saúde (MS) implantou, em abril, a Vigilância das Micoses Endêmicas e Oportunistas e o sistema Micosis no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa, prevista no Plano Plurianual vigente, foi realizada pelo por meio do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi/SVSA/MS), em articulação com a gestão estadual de saúde e marca um avanço estratégico no monitoramento e resposta a essas doenças no país.
Para a implantação, o MS realizou uma oficina presencial na capital fluminense, na qual reuniu gestores, pontos focais estaduais e profissionais de saúde de instituições estratégicas para o tratamento das micoses endêmicas. Os participantes foram treinados em práticas de vigilância, uso do sistema Micosis e protocolos de notificação e cuidado com os pacientes.
As micoses endêmicas, com exceção da esporotricose humana, não estão incluídas na lista nacional de doenças de notificação compulsória. Isso resulta em escassez de dados representativos sobre sua ocorrência, dificultando o conhecimento do panorama epidemiológico e a formulação de políticas públicas adequadas. A implantação da vigilância e do sistema Micosis busca reverter esse cenário, permitindo o registro em tempo real de casos e solicitações de medicamentos, promovendo diagnósticos mais rápidos e tratamentos oportunos.
Para a coordenadora-geral de Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não-Tuberculosas da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (CGTM/Dathi/SVSA/MS), Fernanda Dockhorn, a implantação da vigilância das micoses endêmicas representa um passo essencial para o enfrentamento dessas doenças no Brasil. “As micoses endêmicas são agravos negligenciados e, sem vigilância, não conseguimos dimensionar sua real magnitude. Estabelecer esse fluxo é essencial para garantir o diagnóstico precoce, o tratamento e evitar a progressão para formas graves da doença”, ressalta.
Com esta implantação, o Brasil passa a contar com quatro estados com a vigilância implantada: Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e agora o Rio de Janeiro – o primeiro de 2025 a concluir o processo. A meta do Ministério da Saúde é expandir o uso da ferramenta Micosis e implantar a vigilância em todas as unidades federadas até 2027.
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Marcella Mota
Ministério da Saúde
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